1 — El Ateneo, Buenos Aires
María L. Fundes diz que foi “uma ideia genial converter um teatro dos anos 20, já fechado, em uma livraria de primeira. El Ateneo, de Buenos Aires, é uma das melhores livrarias da América. A seleção de livros é amplíssima. E o entorno [interno] é iniguilável. Permanecem o cenário e o palco. Tudo com novas funções [há um café-restaurante]. Uma maneira brilhante de desfrutar e recuperar edifícios antigos”. Em março desde ano, ao visitá-la, pude ver que Clarice Lispector é um dos destaques nas mesas.
2 — Galignani, Paris
“Giovanni Antonio Galignani nasceu em 1757, no norte da Itália. Depois de um período em Londres, se instalou em Paris, onde criou uma pequena editora, abriu uma livraria e fundou um jornal. É a primeira livraria inglesa na Europa fora das ilhas britânicas. Foi instalada na Rua de Rivoli, onde abriu as portas com as melhores seleções de literatura anglo-americana e francesa, assim como uma seleção sem igual de livros de arte e moda”, diz o “ABC”.
3 — Selexyz Bookstore, Maastricht
A livraria está instalada num edifício onde funcionou uma igreja de dominicanos. Além de bonita, até “impressionante”, é arejada e tem um café. É apontada como “espetacular”.
4 — Livraria da Vila, São Paulo
O “ABC” nota que São Paulo é a “capital gastronômica e cultural do Brasil”. A repórter elogia a construção arquitetônica, do “genial arquiteto” Isay Weinfeld — as portas são estantes —, e diz que, além de bela, a Livraria da Vila oferece espaço para bate-papo, concertos e exposições.
5 — El Péndulo, México
A livraria, diz o “ABC”, é um espaço amplo e relaxante no qual se pode, além de desfrutar das calorosas [e calorentas] tardes mexicanas, olhar livros, discos e vídeos. “Entre as numerosas livrarias, El Péndulo, situada no elegante bairro de Polanco, na capital azteca, tem o toque original de ter plantas em seu interior.” A livraria oferece concertos, cursos e tem um café-restaurante.
6 — Brentano’s, Paris
“A oferta cultural de Paris é ilimitada. Suas livrarias também. Mas a Brentano’s é diferente: trata-se de uma livraria com quase 120 anos e que oferece um repertório variadíssimo para o leitor multicultural, interessado em ler em vários idiomas”, diz o “ABC”. A livraria é especializada em obras norte-americanas, já que a cadeia de livrarias surgiu nos Estados Unidos. Está “situada na Avenida da Ópera, entre a Ópera Garnier, o Louvre e a Praça Vendôme”. Frequentar a livraria “é uma imersão na cultura universal”, sugere o jornal espanhol, apesar de sugerir a especialização americana.
7 — Rizzoli, Nova York
Segundo o “ABC”, é “uma das livrarias mais simbólicas dos Estados Unidos. O espaço é acolhedor, as luzes tênue, o estilo é retrô e a seleção de livros, fantástica. É uma referência em pleno coração de Manhattan. Os livros de culinária são uma das especialidades desta livraria: o presente perfeito. A coleção completa da magnífica Editora Rizzoli está disponível, junto com uma extensa seleção de livros em italiano”, registra o jornal espanhol.
8 — Lello, Porto
“Lello e Irmão é a livraria mais espetacular de Portugal e uma das mais bonitas do mundo. Situada no centro antigo da cidade do Porto, foi fundada em 1869”, diz o “ABC”. Na sede atual, está desde 1909. A mudança foi feita pelos irmãos Lello, seus segundos proprietários. “A fachada é maravilhosa, mas o interior ainda é mais bonito.” Lá tudo é surpreendente. “No segundo piso são feitas exposições de arte e se pode desfrutar de um café.”
9 — Shakespeare & Co, Paris
A livraria é pequena mas é das mais charmosas de Paris — era frequentada por Hemingway, Scott Fitzgerald e James Joyce, que era amigo da proprietária (Sylvia Beach editou pela primeira vez o romance “Ulysses”, pai da literatura moderna). O “ABC” diz que a livraria tem um entorno “acolhedor para turistas e sonhadores”. É “situada em frente ao Sena e à catedral de Notre-Dame, está em pleno coração do bairro dos estudantes — o bairro latino. Como muitas das livrarias parisienses mais interessantes, foi fundada por estrangeiros e tem sido amiúde o centro de reunião de escritores de língua inglesa. Os livros proibidos na Inglaterra e nos Estados Unidos sempre estiveram disponíveis”.
10 — Corso Como 10, Milão
“Carla Sozzani, importante personalidade do mundo editorial do setor de revistas na Itália e irmã da poderosa Franca Sozzani, diretora da ‘Vogue Itália’, abriu a livraria em 1990. Nessa época, era uma galeria, dedicada principalmente à arte e à fotografia. Depois, ampliada, se tornou um espaço para o setor de moda, restaurante e livraria. São realizadas no local exposições, concertos e outras atividades culturais. Sua seleção de livros de moda e fotografia é espetacular”, registra o “ABC”.
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